Monday, January 28, 2008

A RELAÇÃO AFETIVA


Estamos em tempo de profundas transformações, modificando-se o conceito de amor.
O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar juntos, e não mais uma relação de dependência, em que se responsabiliza o outro pelo seu bem estar.
A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, está fadada a desaparecer.
A premissa de que o amor romântico é a junção de uma fração que deve encontrar a sua outra parte para se completar, pode, na prática, promover a despersonalização de um, para se amalgamar ao projeto do outro.
Existe ainda a teoria da ligação entre opostos: O(A) outro(a) tem de saber fazer o que eu não sei. Se sou manso(a), ela(e) deve ser agressiva(o).
A palavra hoje é parceria, pode soar um tanto comercial, mas não o é.
As pessoas estão perdendo o pavor da solidão e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Às vezes gostamos e desejamos determinada companhia, mas não precisamos, o que é diferente (amor-necessidade, amor-desejo).
Começamos a sair da idéia de fração para nos sentirmos mais inteiros. O(A) outro(a) também tem suas dificuldades e não é príncipe ou salvador de coisa alguma. É APENAS UM COMPANHEIRO DE VIAGEM.
O homem vai mudando o mundo, e depois; reciclando-se para se enquadrar à nova situação que ele próprio fabricou.
Estamos na era da “individualidade”, o homem alimenta-se e realimenta-se da sua própria energia, diferente do egoísmo (que é alimentar-se da energia do outro).
O amor está com nova feição e significado. Visa aproximar dois inteiros e não unir duas metades; por isso é importante trabalhar a individualidade. Viver sozinho com competência é sinal de bom preparo para uma boa relação afetiva.
A solidão é boa, dá dignidade à pessoa; não existe vergonha na solidão, este é um pensamento ultrapassado.
O importante hoje é aprendermos que não exigir do outro, é uma forma de crescer. A relação de dominação e de concessões exageradas são coisas de outros tempos (cada cérebro é único).
Tentar fazer de alguém nossa alma gêmea pode ser uma forma de inventá-lo ao nosso gosto.
Por isto, estar só, de vez em quando, é importante para o estabelecimento de um diálogo interno, avaliando sua força pessoal; e entendendo que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro de si próprio e não a partir do outro. Com isto bem compreendido, temos a chance de tornarmo-nos menos críticos e mais compreensivos quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.
O amor de duas pessoas inteiras é saudável (aconchego, prazer, companheirismo, respeito, carinho e ternura).
Ailton Petrônio de Castro

Saturday, January 12, 2008

ATRAVESSANDO O NÔ

Na travessia do Nô
Há muita alegria; descontração
travessia é esta:
De cá pra lá;


Nesta travessia a gente;
Na semana Santa
Atravessa o Mar Vermelho;
Em Julho dançamos quadrilha;


E tem mais:
Este ano participamos das olimpíadas;

Falando de cá, pra lá e,
De lá pra cá
Esquecemos porém,
Das subidas e descidas,
Nas escadas de sua casa.

É aí que entra a primavera;
Muitas flores...
Dentre elas trepadeira
Bouganville, brinco-de-princesa e


Agora Nô, falando sério
Entre uma e outra brincadeira...
Aprendemos muitos com você;
O seu otimismo e garra


Nô, quando nós o amparamos,
Nas travessias;
A nossa alegria e satisfação aumentam
Por ser você para nós Nô, mais que demais,
Muito especial.

Maria de Lourdes Vianna Campos

Homenagem a Nô Barbeiro

São Domingos do Prata – 16 setembro de 2003.

PARA REFLETIR

O orçamento nacional deve ser equilibrado.

As dívidas públicas devem ser reduzidas,

a arrogância das autoridades
deve ser moderada, equilibrada e controlada.
Os pagamentos a Governos estrangeiros

Devem ser reduzidos, e

As pessoas devem novamente,

Aprender a trabalhar, em vez

De viver por conta pública.



Marcos Tullius Cícero; Roma 55 A.C.

(Veja que este texto é de 55 anos Antes de Cristo, parece algo atual ? )