Thursday, October 28, 2010

CORTESIA

O respeito pelo direito alheio é uma cortesia que se impõe.

ORAÇÃO DE UM PAI

(Quando meus filhos eram pequenos pedia a Deus:)
"Deixe que eles cresçam, e me deixe vê-los prontos para a vida, mostre-me como criá-los e o que ensinar,não se importe comigo, mas proteja a eles,  é tudo que quero, não me deixe perdê-los para as armadilhas tão comuns da vida moderna. AMÉM"

FRASE DO DIA

Todo ser humano tem que ser útil para merecer viver.

SONHO

Um grande sonho é repartir o pão ( às vezes até a cerveja), celebrar, ser solidario, fraternal, comemorar a vida sem medo, sem violência, sem injustiça, coisas que podem parecer antigas. Esta é a minha grande utopia.

Tuesday, October 26, 2010

ROMANTISMO



Peguei um pouco de tristeza na janela, mais um pouco de saudade na porta, um resto de melancolia que havia caído no chão, misturei com um tanto de inocência de uma criança, a liberdade do vôo do beija-flor, a bondade de um pai, temperado com o sorriso do amor e assim nasceu o romantismo.

Sunday, October 24, 2010

CASOS, CAUSOS & ACASOS

APELIDOS

Já fui Toninho para a minha avó Leonor e Tia Nice. Marruquinho para Frei Thiago. Brigadeiro para Dona Yaya de Sr. Quinquim Braga(mãe de Jairo, Adailton e Neném), além de Totonho no futebol PARA O MEU AMIGO DE INFÂNCIA O LUIS QUICA PUPUZINHO - O MAIS NOVO APOSENTADO DA TURMA. Barbosinha (alusão a Rui Barbosa) no Seminário. Denver para o Verinho ( filho de Sô Zinho Drumond), Petrus, Pepê e Pê na juventude. Bispo para a minha mãe após ter sofrido o seu primeiro AVC e Tio Pet para os sobrinhos. Dá dicionário (fora quando gostava de citar O Imperador Romano César: "Quousque tandem abutere, Catilina, patientia nostra? - Aí fui Catilina por pouco tempo).

Em tempo : HOJE SOU PETRÔNIO DE NÔ BARBEIRO E ULTIMAMENTE TENHO NOTADO QUE SOU O PAI DO RENATO DO AGE OU O PAI DA ROBERTA DA DROGARIA SÃO BENTO.

Acho isto tão bonito, tão doméstico, tão familiar, porque o Prata é assim, diminui nossos nomes ou o atrelam a nossa profissão, ou ainda a localidade onde moramos . Exemplo : Paulinho Veterinário, Tadeu de Celita, Nenem de Jequeri, Helvécio do Barro  Preto, Geraldo Tindó , sem esquecer o Laércio Maciel, meu nobre amigo, e assim seguimos a nossa vida. O Dr. Paulino Cícero de Vasconellos, nosso politico mor também usa muda esta forma para se referir a seus conterrâneos, tanto que no assim me pronunciei na Câmara Municipal :

LANÇAMENTO DO LIVRO : “DE SÃO DOMINGOS DO PRATA A BRASÍLIA” PAULINO CÍCERO DE VASCONCELLOS - 2019

Nossos cumprimentos a todos os presentes!
 

Felizes ao recebê-lo em nosso convívio, demos graças ao Senhor Deus por tê-lo tido na vida de nossa cidade, como nosso expoente mor na vida pública de nosso País.
 

A sua história remete-nos antes de tudo ao Dr. Matheus, “o Juquita para a família”, e o operário do bem desta cidade e região.
 

No Prata, temos o costume de tratar as pessoas por indicação familiar, portanto doravante, o trataremos como o “Cício de Dr. Matheus”.
 

Assim, menino de 7 ou 8 anos o conheci, junto com os irmãos Paulo e Beto, que com os demais estudantes formavam um time, do qual era torcedor, lembro-me bem do Hilário de Dona Ita, Guido de Sô Zeca Diretor (o Aranha Negra em alusão ao Lev Yashim, goleiro da seleção Russa de 1958, que usava camisa preta) , os irmãos Célio e Haroldo do Sr. Juquita Mendes, Odilon de Tavico, Zé Paulo de Zinho Drumond, Antônio João de Sô Benjamim, Zué do Compadre Lúcio Monteiro, Pedro Roberto de Dr. Pedro Rolla, Zé Chico Nunes e outros.
 

Aos 12 anos, pendurei-me a uma janela da antiga casa de Sô Zinho Drumond, na Rua Capitão Dico que, à época, servia como Fórum, para assistir a sua primeira atuação em um júri.
 

No PTC, ouvia-o com o olhar em direção ao local onde hoje está o Bairro Julieta, sempre com uma oratória serena, mas emotiva e sincera, numa reunião do Lions, quando iniciava-se a luta para ligar o Prata à BR 262 na Piedade, momento em que reverencio os ex-Prefeitos Sô Inhô Gomes e Antônio Guido Rolla.
 

“Auriverde pendão da minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que a luz do sol encerra
E as promessas divinas de esperança ...” versos estes do poeta baiano Castro Alves.


Para descontrair, uma brincadeira : “fui a criança udenista mais pessedista, matheusista ou paulinista de nossa Cidade. Era como se ter alguém em quem se espelhar. Fui o nomeado oficialmente como o abridor de porteiras para o jeep ou a rural do Dr. Matheus, quando ele ia atender na zona rural; e, ainda ganhava umas pratas, com a recomendação dele: “ não compre picolé, tá frio e você tem bronquite”.
 

Neste momento relembro a Cristina, com quem estudei Letras e Direito, e pude ter a honra de tê-la como colega, uma saudosa amiga.
 

Participei como Vereador e Vice-Prefeito no Prata durante parte de seu período de vida pública atuante que deve compreender entre 1958 e 2002, deixo  mencionar vossas ações públicas porque vosso livro, com a participação do Edelberto do Neneco, Laércio de Sô Irineu, Dr. Fábio Americano, Dra. Suzana Laudares e Zé Maurício de Dr. Matheus contém estas informações.
 

Caro Cício de Dr. Matheus, fiz estes rápidos registros não apenas pelo homem público que continua a ser, mas pelo ser humano que o filho do “Juquita e da Da. Baíca” tornou-se, dando sua vida por esta região; e, é por tudo isso que hoje temos o coração pleno de gratidão.
 

Obrigado,
 

Petrônio de Nô Barbeiro
 




Tuesday, October 19, 2010

DEDICATÓRIA

Aos meus irmãos que me mostraram a vida pela lente do bom exemplo:

Imaculada, pela seriedade; Vanderlei, pela competência; João Bosco, pela honestidade; Reinaldo, pela alegria permanente; Gorett, pela fraternidade; Edmar, pela perseverança e Leonor pela dedicação e fé que buscou em DEUS, para que pudéssemos compreender que todo direito envolve uma responsabilidade; toda oportunidade, uma obrigação; e toda posse, um dever.

AILTON PETRÔNIO DE CASTRO

APRESENTAÇÃO

A é uma vogal

P é uma consoante bilabial

C é uma consoante velar.

APC são letras

Ailton é um pré-nome

Petrônio é um sobrenome

Castro é um tronco familiar.

AILTON PETRÔNIO DE CASTRO, sentença que me identifica.

Dentre oito, sou o terceiro fruto do Amor de Nô e Analita. Pessoas humildes de sentimentos grandiosos.

UM POUCO DE AMOR É...

Reaproximar de alguém depois de andar por longos corredores, sentar ao lado e apenas ouvir.
Viajar em silencio percorrer estradas desconhecidas, não saber o que falar.
Ouvir e pensar .
Fazer incursões por longas distâncias num final de semana.
Parar e ficar sem saber o que fazer ou se já é hora de prosseguir.
Mudar planos, traçar trajetos e projetos na mente.
Estando só, lembrar de fugazes momentos embora extremamente completos e felizes.
Sentar de frente, tocar levemente.
Lembrar continuamente.

Monday, October 18, 2010

ENVELHECENDO

Envelhecer é uma realidade inexorável. Toda luta contra a realidade produz sofrimento. De há muito sabemos que a vida se caracteriza pela efemeridade, pela transitoriedade; portanto VIVER, encerra em si mesmo, a conseqüência de ENVELHECER.
Algumas pessoas estabelecem uma diferença entre “envelhecer” e “ficar velho”. Envelhecer seria apenas seguir a trajetória natural, desfrutando seu destino e seu caminho; neste sentido todos envelhecem; a criança, o adolescente, o adulto e o próprio velho. Já ficar velho é resistir à passagem do tempo, tentar eternizá-lo, lutar contra a realidade humana, pois não é o envelhecimento que dói, é a idéia de que temos de envelhecer que nos machuca.
Todos envelhecem, inclusive os animais. O prazer da existência reside no desenvolvimento de nosso potencial. É como se fizéssemos um pacto com o crescimento e com a aprendizagem. Cumprir passivamente o processo biológico é uma perigosa acomodação que pode provocar o medo constante de morrer.
Explorar o talento que cada um tem é uma forma de evitar o comportamento rabugento, queixoso, acomodado.
O tempo tem que ser nosso aliado, não nosso inimigo; razão pela qual o pensamento deve ser: “hoje é o primeiro dia da nossa vida”. Vamos celebrar o recomeço.
Ampliar a competência de viver bem o momento presente, evitando a tentação de se fixar no passado através da saudade e da culpa; saudade das coisas boas e culpa pelas coisas ruins.
A sabedoria consiste em viver o presente.

Não olhe pelo retrovisor, nem se fixe no amanhã.

A perda da vitalidade física é fato natural; o que não é natural é a perda da vitalidade emocional, espiritual, da esperança.
A idade deixa de ser tão importante, se meu coração está batendo, se estou respirando, se posso escutar os sons, apalpar o mundo e celebrar a vida.
A felicidade certamente não está nas perfeições, mas na forma de lidar com as imperfeições do mundo.
O desafio é viver com graça, sabedoria, amor, crescendo e aprendendo sempre.

FELICIDADE

O segredo está em compreender e aceitar algumas coisas da vida. A primeira delas é a compreensão da transitoriedade da vida. A mudança, a transformação, a passagem, a ausência são situações da realidade humana; assim como os nossos problemas estão ligados ao envelhecimento, à doença, às separações, às perdas, enfim à morte. Nós, seres humanos, não sabemos lidar bem com estes fenômenos porque a nossa educação é toda voltada para a segurança, para estabilidade e para a permanência (sem problemas). Daí é natural que entremos em conflito por não ser o mundo da forma que gostaríamos; o que nos leva a não aceitar os fatos negativos, gastando uma enorme energia na infrutífera tentativa de controlá-los.
A depressão é uma situação típica de quem se entristeceu pelo fato da vida ser como ela é. A idéia correta é de que a vida é para ser vivida, já que a sua manutenção é impossível. Determinadas relações como o trabalho, o casamento, a família são para ser usufruídas, já que a conservação não está sob nosso controle.
O autoconhecimento é importante para melhorar nossa qualidade de vida, mas apenas o conhecimento é pouco, ele deve estar acompanhado da aceitação de nossas imperfeições, incluindo evidentemente os defeitos, os sentimentos negativos, as nossas imperfeições corporais e emocionais. Quando as aceitamos, há uma grande chance de transformação e de crescimento pessoal.
Quando estamos disponíveis para a vida somos abertos ao prazer e às dores necessárias. Então podemos deduzir que alguém é feliz quando consegue ter um bom relacionamento consigo mesmo, com as pessoas, com as coisas; principalmente no que diz respeito à parte afetivo-sexual.
As relações com a família e com amigos são também fundamentais, para nosso equilíbrio psicológico e portanto influenciam na qualidade da vida, sem esquecer a relação de trabalho.
Outras relações têm uma conotação mais periférica (pública, social).
É muito importante distinguir “capacidade de amar” de “tentativa de posse por alguém”.
A felicidade é pois a dedicação em trilhar o caminho da valorização e de melhoria da qualidade de vida. A felicidade é aprendizado, pois a sociedade nos ensinou a infelicidade, instigando-nos em busca do sucesso social, profissional, financeiro, esquecendo-se da satisfação pessoal.

PELA VIDA E PELA PAZ


Recentemente lendo um artigo da missionária budista Monja Coen sobre a paz, fiquei comovido com a frase da mesma “SE A PAZ NÃO COMEÇAR EM MIM, NÃO COMEÇARÁ”. A autora foi de uma felicidade a toda prova, já que o desafio não gera paz; e sim as atitudes de harmonia respeito e compaixão. Sempre fui muito atraído pelo tema “PAZ” por considerar o rancor, a vingança e a demonstração de força, o próprio exercício da violência ativa.
Normalmente quando escrevo, penso no silêncio, no amor, no cumprimento, na partilha. Vejo a vida como uma grande casa de família, com a percepção de que somos um corpo universal, que precisa viver em cooperação, de forma amistosa, justa, plena e digna. Fico torcendo para que mais pessoas descubram este pensamento e o coloquem em prática para solucionar conflitos, promover a inclusão social, curar chagas pessoais, compartilhar a vida, preservar a natureza, enfim; celebrar a vida, ou seja, sou um apaixonado pela ação interativa de unir e não de separar.
Como todo ser humano sinto a dor da fome das crianças de todo o mundo. Fico triste com a proliferação de armas mortíferas. A desunião me dói, e aí fico interrogando onde está a nossa capacidade de abrir corações, onde a nossa real força de ser gente, de se comover?
Perambulo mentalmente pelo sentido contrário e visualizo o fruto doce na boca da criança, o fim das guerras, povos unidos, a cura de doenças, a vitória sobre a dependência às drogas, a eficiência do sistema de saúde pública, a esperança na mudança, no desarmamento.
Elaboro uma vida sem inimigo, sem me iludir “dizendo ser bom e o outro mau”.
Está na hora do despertar com discernimento, excluindo a ganância, a raiva e a ignorância. A maioria de nós demora perceber o próprio envenenamento.
Então o que fazer?
Orar, meditar e trabalhar. Construir e aprender uma nova maneira de ser, um convívio onde a cultura seja da paz. Aprendendo a cada instante. Voltando o olhar para dentro. Examinando-se. Criando pela união uma rede do bem, com intensa reflexão, reaprendendo a amar o próximo.
( www.altonp.blogspot.com)

UMA CARTA



Pensei em escrever uma carta para diversas pessoas, inclusive para mim. Uma carta que tivesse a força e a expressão dos DEZ MANDAMENTOS. (Que presunção!...). Nela retrataria uma conversa com Deus. Como se fosse uma entrevista. A pergunta seria única. Deus! O que o surpreende na humanidade?
Muito surpreso fiquei com o que ouvi. Deus achava muito estranho que as pessoas se aborrecessem de ser crianças e ficassem ansiosas para crescer. Disse-me também que tinha uma preocupação especial quanto ao fato do ser humano desperdiçar a saúde para ganhar dinheiro e depois gastá-lo de novo para tentar recuperá-la.
Não entendia porque o homem pensava ansiosamente no futuro, esquecendo-se do presente, e dessa forma, não vivia nem o presente, nem o futuro. Argumentava ainda que nós vivíamos como se nunca fossemos morrer e morríamos como se nunca tivéssemos vivido.
Fique perplexo. Sabia de tudo isto e era mais um que não praticava. Passei a fazer uma análise de nosso comportamento. Quais lições estaríamos querendo que nossos filhos e jovens aprendessem?
Então percebi as diversas faces da vida. Era necessário não colocar obstáculos ao amor; deixar-se amar. Compreender que o que realmente vale não é o que se tem na vida, mas ter vida. Não é bom viver se comparando com os outros. Cada ser é individual, tem seus defeitos e seus méritos. Entender que bastam apenas poucos segundos para se abrir profundas feridas no coração das pessoas amadas; e são necessários muitos anos para curá-las. Aprende-se a perdoar, perdoando. Há pessoas que amam muito, mas que simplesmente não sabem como expressar ou demonstrar seus sentimentos. O dinheiro pode comprar tudo, exceto a felicidade. Duas pessoas podem olhar para a mesma coisa e vê-la totalmente diferente. Não é suficiente ser perdoado; é preciso saber perdoar a si mesmo.
Permaneci algum tempo ali, desfrutando aquele grandioso momento.
Agradeci a Deus pelo seu tempo e por todas as coisas que ele tem feito por mim e por meus familiares.
Conclusão: “o seu dia de sorte é sempre o dia de hoje, pois é o único que existe.”
(José Alberto)

Para refletir:

Seja você aquele que afasta as pedras do caminho, o ódio dos corações, as dificuldades de um problema.
(Gabriela Mestral)

A maneira mais fácil de valorizar seu emprego é se imaginar sem ele.
(Júlio Lobus)

Ambiente Saudável
Ailton Petrônio de Castro

Segundo o Pe. Roque Schneider existem pessoas cujo estado de espírito é um constante fundo musical. Irradiam cordialidade por todos os poros.
A simpatia repete a pedagogia da amizade e do amor, entra pelos olhos e toma de assalto o ser inteiro.
Se pudéssemos comprar entusiasmo e jovialidade seria uma maravilha.
Conviver com gente educada e sorridente é estar em uma sala iluminada, com música ao vivo.
O mistério não é um muro onde a inteligência esbarra, mas um oceano onde a gente mergulha. Paradoxo existencial: quem mergulha fundo, voa mais alto com as asas da fé, e conseqüentemente, enxerga mais longe com as antenas do coração.

Para refletir:

“Deus não veio suprimir o sofrimento. Nem veio explicá-lo, mas enchê-lo de sua presença.”
(Claudel)

“Quem em tudo quer parecer maior não é grande.”
(Pe. Antônio Vieira)

A IMPORTÂNCIA DO TEMPO

O que vivemos hoje, fará o nosso amanhã.
Errar é parte da jornada, encontrar e reconhecer nossos erros, faz parte do desafio.
Na vida, o mais importante são os momentos simples que vivemos. Deles fazem parte as verdadeiras emoções. Olhar o nascer do sol, sentir o cheiro da terra após a chuva, ouvir o canto de um pássaro... Uma borboleta que pousa em uma flor, o céu pintado de púrpura ao anoitecer, a primeira estrela que surge...; ou quando em dificuldades, pensar como o guarda-noturno, que perguntado sobre o que ele enxergava na escuridão da noite, respondeu: “Que está amanhecendo”.
Há quanto tempo você não "enxerga" essas pequeninas coisas?
Há quanto tempo, você não diz "bom dia" para um estranho, não abraça quem está ao seu lado ou elogia um trabalho bem feito?
Há quanto tempo você deixou de se olhar "realmente" no espelho e dizer:
_ Eu sou feliz com o que tenho, agradeço o que posso ter, e não devo sofrer por aquilo que não consigo hoje, pois amanhã é um novo dia! Sou uma pessoa maravilhosa e especial, pois sou única no universo. Ninguém é igual a mim.
Há quanto tempo?
Nosso tempo é curto e os bens materiais estão emprestados conosco nesse espaço que chamamos de planeta Terra. Lembre-se do velho ditado: “Caixão não tem gaveta”.
Viver da melhor maneira possível, com amor e sabedoria, é o mínimo que podemos fazer por essa dádiva divina que é a VIDA.
Seja Feliz!!!
Você Merece!

SOBREVIVENDO

O mundo é um poço de exemplos de como devemos agir e reagir diante de situações difíceis. E agimos naturalmente, sem questões, quando as coisas envolvem nossas necessidades básicas, sem que ninguém nos ensine o que devemos fazer.

É nato, tanto nos seres humanos quanto nos animais buscar soluções que envolvem a sobrevivência. Sentimos fome, procuramos o que comer, temos sede, procuramos saciá-la, estamos cansados, sabemos que devemos nos repousar.

E quando queremos algo que não está ao nosso alcance, imediatamente procuramos soluções. Pegamos escada, puxamos cadeira, esticamos mais os braços, ficamos na ponta dos pés, erguemos a cabeça, pedimos licença. Damos o máximo de nós.

Mas atitude ante ao material é completamente diferente da ante ao emocional, de quando se trata da alma, do coração, da nossa vida interior.

Quando nos sentimos pequenos e que as coisas fogem ao nosso alcance, ou da nossa vista, temos a tendência a baixar ainda mais a cabeça, nos sentar, baixar os olhos e chorar.

E aí? Pó que não puxamos a cadeira das possibilidades, não esticamos os braços do nosso querer, não erguemos os olhos para ver mais além? É bem natural que se não fazemos, nada acontece. Se fazemos, pode acontecer ou não, mas pelo menos não carregaremos em nós o peso de não saber o que teria sido, o que teria acontecido.

Não desista facilmente das coisas que seu coração deseja! Pelo menos não antes de ter tentado tudo. Passamos do lado de muitas coisas simplesmente por que não ousamos estender a mão. Deixamos fugir a felicidade e a insegurança se instala no lugar dela. O medo vence a coragem. Nos julgamos incapazes sem ao menos ter tentado.

Sobrevivência é questão de atitude. Não existem pessoas fracas e fortes, existem as que nunca medem esforços e as que desistem facilmente; existem as que erguem a cabeça e as que baixam os olhos. Essas primeiras nem sempre alcançam todos os seus objetivos, mas sentem-se saciadas e felizes com o que conseguem. É muito melhor ter um pouco do que não ter absolutamente nada. É melhor ser pouco que ser ninguém.

Lembre-se: o horizonte a gente nunca alcança... mas como ele enfeita nossos sonhos!!!

O VALOR DA VIDA

Quanto vale a vida. Alguém saberia responder? Difícil.
Com o tempo a gente vai conhecendo a realidade e sentindo-a mais de perto, podendo garantir que tudo passa, é efêmero e transitório, inclusive a própria vida. Estas preocupações tomam maior espaço em nosso íntimo quando vamos perdendo pessoas que estão muito próximas da gente (um pai, uma tia muito querida, um amigo muito especial); e se avolumam, quando assistimos a atos terroristas em escolas, invasões unilaterais a outros países, catástrofes provocadas por fenômenos da natureza, a violência urbana numa escalada crescente, quase inacreditável (matou para roubar um celular, R$ 30,00), assassinatos arquitetados por filhos contra os próprios pais ou avós.
E o valor da vida, qual é?
Temos mais: atitudes absurdas, desumanas, frutos da gana pelo dinheiro levando pessoas ao raciocínio de que para se ganhar, ficar rico, vale tudoér, incluisve manchar o seu caráter. Vale corromper e ser corrompido, pisar no próximo, humilhar os seus empregados, mostrar-se “esperto” (na verdade, fraudulento e matreiro); tudo para estar na crista da onda e mais tarde ser o mais rico habitante de uma bem florida e ajardinada necrópole (cemitério); quem sabe até o luxo de obter comentários de algum visitante dizendo assim (e apontando para o seu túmulo): “Este é o habitante mais rico deste cemitério.”
Há poucos dias ouvi uma entrevista na TV em que um Psicanalista afirmava que “a maior incompetência do homem é morrer rico”; isto porque para ele estava claro que o mesmo não soube, em vida, repartir com seus filhos ou familiares ou ainda foi totalmente insensível às diferenças e sofrimentos dos outros; deixando de adotar um Asilo, um Hospital, uma Creche, uma Escola e tantas outras possibilidades de aplicar o seu dinheiro em favor da humanidade (como em pesquisas científicas para a cura de tantas doenças).
É, caro leitor, por tudo isso que “prudência e caldo de galinha não fazem mal a ninguém.” Ser educado, bom ouvinte, humilde, modesto é o caminho certo. O grande jurista Sobral Pinto ao impetrar “hábeas corpus” contra a injusta prisão do Ex-Presidente Juscelino Kubstchek escreveu: “a roda da fortuna é versátil, os perseguidores de hoje poderão ser os perseguidos de amanhã”. Evidente está, que ele, àquela época, chamava atenção dos comandantes da Ditadura que se instalara no Brasil para o excesso de autoritarismo, para a arbitrariedade, o absolutismo, o caciquismo, o despotismo, a opressão e até mesmo para o exercício de uma velada violência.
E voltamos à pergunta: Quanto vale a vida? O que é melhor, o carinho, a afabilidade, o diálogo ou o poder passageiro de dispor pela força do impulso, movido pelo repente ou pela precipitação?
Assim, imbuído pelo sentimento religioso que envolve a espiritualidade, é que resolvi fazer esta análise comigo mesmo, para descobrir se vivo de acordo com a verdade que é comum a todos, desde os mais poderosos até o mais infeliz dos mendigos, ou se estou enganando a mim mesmo, esquecendo-me de estender a mão ao próximo, de abrir um sorriso ao vizinho, ou seja; se estou tendo a sabedoria de reconhecer que SER GENTE é uma aprendizagem constante.
Finalizo, consciente, que descobri ter muito a aprender. Tomara que Deus me proporcione esse tempo.


Obs. Façamos nossas escolhas cientes de que elas tem consequencias positivas ou negativas. 



A FELICIDADE

Existe uma relação entre riqueza e felicidade? Como medir o benefício da riqueza? Há controvérsias. Alguns dizem que felicidade “É acordar feliz sem saber por quê?”.
Para outros, é o prosperar contínuo do desejo. Estar feliz é um sentimento de bem-estar que toma conta do individuo em momentos diversos e isolados; como fazer uma viagem, ganhar um presente ou receber um elogio. Ser feliz é uma avaliação que o indivíduo faz de sua vida e trajetória pessoal, baseado em um projeto ou plano de vida. É o próprio grau de satisfação que a pessoa tem da vida que leva. A vida é feita de escolhas, com estrutura, estratégia e plano. Quanto à relação dinheiro-felicidade não se conhece estudo que garanta a certeza da felicidade, isto porque o dinheiro é causador de euforia, que não se traduz obrigatoriamente em sensação equilibrada de bem-estar.
Parece que hoje, já numa era de pós-indução ao consumismo, muitos defendem como caminhos para a felicidade a linha de simplicidade, o viver o prazer (de fato) do momento, o compartilhar com os outros convertendo-se em bem-estar.
Certo e indubitável todavia é a idéia de buscar a melhor forma de vida, adaptando-se às suas limitações pessoais, sem agarrar-se às comparações frustrantes e improdutivas de insatisfação eterna.

Interpretação : Ailton Petrônio de Castro

APRENDENDO A DIZER “NÃO”


A concepção inicial que temos do amor coloca-o como sinônimo de bondade, proteção e ajuda.
Quando crianças dependemos material e psicologicamente de nossos pais, isto em razão das limitações naturais que nos impedem de responsabilizar pela própria vida.
Com o passar do tempo vamos aprendendo a cuidar de nós mesmos e a suprir nossas necessidades através da troca, do pedir.
É a reciprocidade do querer.
No amor verdadeiro há lugar para o “sim” e o “não”; na amizade também

O amor pressupõe direitos e poderes iguais. Inclui a verdade e a bondade.
“Não lhe direi não, se puder dizer sim; mas não lhe direi sim, se tiver que dizer não”.
Esta colocação é sagrada. Evita angústia, ressentimento e hostilidade. O “fazer” coisas para o outro contrariando a vontade própria é a abertura do caminho para o fracasso das relações.
Sendo coerente evita-se a pirraça, a teimosia.
O amor entre pessoas maduras permite discordâncias, mas não se apega a sofrimentos inúteis (culpa e pena).
Não devemos achar que temos de resolver os problemas de todas as pessoas, mesmo porque somos limitados e por isso mesmo não podemos ajudar alguém em determinada circunstância. Nem sempre pode-se abrir mão de si mesmo e fazer tudo pelos outros.
Se para amar as outras pessoas, eu me imagino obrigado a me sobrecarregar, a fazer coisas contra minha vontade, a nunca dar um não, tenderei naturalmente a negligenciar minhas necessidades, o que provocará depressão. A depressão é um sentimento que decorre da falta de amor a mim mesmo. A manifestação mais evidente da falta de auto-amor é não respeitar o próprio querer, não saber dizer não.
No fundo, há um temor de não ser amado, de ser rejeitado, de ser abandonado por aquele a quem negamos um favor. A bondade exagerada é uma forma de comprar o amor do outro, o que evidentemente não ocorre, mesmo porque, não há nenhuma moeda que compre o amor. Essa tentativa de ser amado pela outra pessoa, através da bondade, explica a sensação de injustiça, de ingratidão que povoa o coração das pessoas muito boas e que nunca são reconhecidas.


Ailton Petrônio de Castro

A CRÍTICA

Nós, seres humanos, somos sempre compelidos ao uso excessivo da crítica ao próximo. Invariavelmente surpreendemo-nos fazendo promessas íntimas de evitá-la, mas não é fácil. Apesar de saber que para se obter o mel não se deve espantar a colméia, não nos apercebemos da loucura que é a crítica. Normalmente temos dificuldades em vencer as nossas próprias limitações, e certamente o homem não tem o costume de analisar se está certo ou errado.
A critica é fútil, coloca o outro na defensiva e faz com que ele se esforce para justificar-se. É perigosa porque fere o orgulho do indivíduo, gerando ressentimentos. Através da crítica não operamos mudanças duradouras e isto tem sido difícil de ser compreendido pelo homem, apesar do dom da inteligência.
O homem tem uma grande ânsia pela aprovação e na mesma medida teme a condenação.
Há algum tempo tivemos como exemplo o escândalo sexual “Bill Clinton”. O fato manteve jornais e revistas vibrando. A nação americana sendo constantemente consultada a respeito da popularidade do Presidente. Os adversários políticos de Clinton a apregoarem que o escândalo era o pior fato na memória da vida pública americana. É assim a natureza humana, os culpados culpando a todos, menos a si próprios. Somos todos assim. Por isso é que, quando criticarmos alguém, devemos lembrar-nos que as críticas são como os pombos, sempre voltam aos pombais. Tenhamos em mente que a pessoa a quem vamos criticar, provavelmente se justificará e, por sua vez, nos condenará.
O grande presidente americano Abraham Lincoln em sua juventude era um crítico mordaz e contumaz, mas um incidente pessoal deu-lhe uma valiosa lição na arte de tratar as pessoas. Nunca mais escreveu algo insultuoso ou ridicularizou alguém. E, desde então, jamais criticou qualquer pessoa por coisa alguma. É dele a frase: “Não os critiquem; são eles exatamente o que nós seríamos sob idênticas condições”. É a própria comprovação do “Não julgueis, se não quiserdes ser julgados”.
Assim, se quisermos evitar amanhã um ressentimento que poderá prolongar-se até a morte, sejamos indulgentes e não critiquemos, pois assunto nenhum justifica a crítica. Tenhamos em nosso espírito o seguinte: “Não falarei mal de nenhum homem” e “falarei tudo de bom que souber de cada pessoa”.
Concluindo, qualquer idiota pode criticar, condenar, queixar-se e a maioria faz isso. Mas é preciso ser complacente e saber perdoar. Um grande homem demonstra sua grandeza pelo modo como trata os pequenos. O próprio Deus, Senhor do Universo, não se propõe a julgar o homem antes o final de seus dias.
Por que o faríamos, você e eu?
Ailton Petrônio de Castro

Sunday, October 17, 2010

FRASE DO DIA

A ninguém é dado valer-se de seu próximo, em momentos de dificuldades, como se o outro fosse amparo ocasional ou temporário para os seus males.

POLÍTICO -

" UM POLÍTICO DIVIDE OS SERES HUMANOS EM DUAS CLASSES : instrumentos e inimigos ( F. Nietzsche)

CRÍTICAS

SUGESTÃO DADA POR LEITOR DA " VEJA" : Aqueles que se incomodam com críticas na vida político-partidária têm a opção de se mudarem para Cuba, Venezuela, Coréia do Norte, Irã e até para a Síria .

POLÍTICA

NÃO CONFUNDIR LIBERDADE DE EXPRESSÃO COM LIBERDADE DE REPRESSÃO

Friday, October 15, 2010

PENSAMENTO

"Trabalhe como se não precisasse do dinheiro. Ame como se nunca tivesse sido magoado. Dance como se ninguém estivesse vendo. Cante como se ninguém ouvisse. Viva como se a Terra fosse o céu."

FRASE

Aquele que não sabe discutir no campo das idéias, apela para o exercício das ofensas pessoais.

Wednesday, October 13, 2010

PENSAMENTO

Abra seu coração, assim o cardiologista nunca precisará abrí-lo.

AOS MEUS FAMILIARES

Peço a vocês que me amem não pelas supostas qualidades, mas apesar dos meus defeitos.

FUNDAMENTAL NA VIDA



Educação, carinho, alegria (bom-humor) e lealdade. Quando perceber isto em uma pessoa, ofereça a ela sua confiança.
ESPERANÇA

Se não demorar demais, posso esperar você por toda a minha vida.

Tuesday, October 05, 2010

MENSAGEM DO DIA

A paciência é o unguento para todas as chagas!
PENSAMENTO

É uma pena que a vida seja o que fazemos e não o que sentimos!

Monday, October 04, 2010

HOMENAGEM A UM HOMEM DE BEM



Nossa homenagem ao amigo José Onofre, Vereador por quatro mandatos sempre representando o Distrito de Cônego João Pio e a Vila de Santa Rita, eleito em 1971,1972,1982 e 1988 respectivamente.

Homem de bem, cumpridor da lei e da justiça, exemplo de amor pela família e caridade para com seus semelhantes.


Pessoa de fé em Deus, que sempre colocou os bens espirituais acima dos materiais, razão pela qual sempre foi e será estimado pelos pratianos.


Praticante do bem, sempre o exerceu sem esperar paga alguma, atuando em favor dos mais necessitados. Encontra satisfação em promover benefícios, nos serviços que presta,nas lágrimas que enxuga,nas consolações aos aflitos. Seu primeiro impulso sempre foi pensar em seu próximo, antes de pensar em si; tudo isso em razão de sua generosidade.


Vê a todos como irmãos, havendo exercido a política sem criar inimizades; ao contrário sempre tratou bem a todos, indiferente da coloração partidária.

José Onofre, exemplo de Cidadão, em sua vida de trabalho sempre teve sob seu comando outros homens, tratando-os com bondade e benevolência, porque sabe que todos são iguais perante a Deus, nunca usando de autoritarismo para esmagar o próximo.

Não conseguimos enumerar todas as qualidades que o distinguem como homem de bem; mas, cremos haver atingido o motivo da homenagem

extensivas também aos filhos, netos, bisnetos e demais familiares.

Sunday, October 03, 2010

FRASE DO DIA

A MELHOR MANEIRA DE SER GRANDE É FAZER-SE ENTENDER PELOS PEQUENOS ( Júlio Dantas )