Tuesday, March 31, 2015

NOSSO CORPO É NOSSO LUGAR

Lembro de um professor que dizia: "Quando alguém pede para que eu guarde seu lugar na fila, digo que não posso e a pessoa fica brava. Como posso guardar o lugar de alguém se o lugar é o próprio corpo?". Com essa observação ele nos ensinava que o lugar existencial é nosso próprio corpo.

Monday, March 30, 2015

JANELA DA SAUDADE


Domingos Sô Pio e Da. Lia - Conheci-os bem. Tive o prazer de conhecer um homem íntegro e trabalhador. Mãos marcadas pelo serviço de ferreiro na lida diária.O ferreiro é uma pessoa que cria objetos de ferro ou aço por "forjar" o metal, ou seja, através da utilização de ferramentas como fole, bigorna, martelo, dobra e corta, e de outra forma moldá-la na sua forma não-líquida.

Geralmente o metal é aquecido até que brilhe vermelho ou laranja, como parte do processo de forjamento. Ferreiros produzem coisas como portões de ferro forjado, grelhadores, grades, lustres, luminárias, mobiliário, esculturas, ferramentas, implementos agrícolas, religiosos e objetos decorativos, utensílios de cozinha, e armas. Além de ser uma homem honrado e de bem,  era uma Mestre em sua profissão. - (PAIS DE ZÉ CORREIA, PIO PEDREIRO, TEREZINHA E JOÃO - que não conheci).

GOSTO E OPINIÃO

Gosto não é parâmetro para distinguir ou enobrecer pessoas. Gosto é diferente de opinião, pois é mais emocional, já a opinião é resultado do uso da razão.

As pessoas são singulares e não sentem a vida igualmente. O roqueiro exclui o pagodeiro e vice-versa.

Uma pequena conversa pode transformar-se em discussão como se fosse possível convencer ao outro que o azul é mais bonito que o amarelo.

Por isto é necessário estar aberto a críticas e opiniões alheias. Lembremo-nos do filme "A Invenção da Mentira", onde as pessoas mais do que conseguir a verdade, falam exatamente o que pensam a todo momento, mesmo quando não solicitados. No filme,  fica claro que até a verdade pode ser suavizada para não machucar ou humilhar outras pessoas.

Os gostos são personalíssimos (apenas seus), pois só tem valor dentro do seu próprio mundo.

Assim, se entendermos que nossos gostos diferentes não são melhores que o dos outros, conseguiremos ter diálogos saudáveis e enriquecedores.

Sunday, March 29, 2015

'' QUANDO EU QUERO FALAR COM DEUS, 
EU APENAS FALO
QUANDO EU QUERO FALAR COM DEUS,
`"AS VEZES ME CALO.
E ELEVO O MEU PENSAMENTO
PEÇO AJUDA NO MEU SOFRIMENTO
DEUS É PAI E ESCUTA MINHA ORAÇÃO..."

EDUCAÇÃO

A arte de ser mãe e pai é educar os filhos para que se tornem afetivamente autônomos, financeiramente independentes e cidadãos éticos do mundo.

Saturday, March 28, 2015

Cuide bem do seu amor
Seja quem for,
Cuide bem do seu amor
Seja quem for...
É comum as pessoas se vangloriarem de possuírem determinados gostos como se isso as tornasse distintas e, até mesmo, melhores do que as outras. Lembre-se que gosto não é a mesma coisa que opinião. Enquanto opinião é resultado de um processo intelectual, gosto é uma questão mais sentimental e emocional, nem sempre subjulgada à razão, como no caso das opiniões. E como as pessoas podem achar que seu sentimento, suas emoções, seus gostos são melhores (sob qualquer aspecto) que os dos outros? Para exemplificar, na música, o roqueiro tem plena certeza de que o que ele ouve é música, enquanto o pagode é lixo musical. A recíproca também é verdadeira. Ora, uma coisa não pode ser e não ser ao mesmo tempo. Então, quem está certo? Os dois, evidentemente. Mas como?
As pessoas são singulares. Temos afinidades estreitas com algumas pessoas, mas jamais sentiremos o mundo igualmente. Logo, no mundo do roqueiro o pagode não é música. Mas esta é apenas a visão de mundo daquele indivíduo. Isso não torna essa afirmação uma verdade. Ao menos, não fora do âmbito estritamente pessoal. Perguntar “você gosta de algo?” é radicalmente diferente de perguntar “este algo é uma coisa boa ou ruim?”. A primeira pergunta diz respeito ao indivíduo e suas impressões sobre um objeto. A segunda pergunta fala do objeto em si. Enquanto a primeira é uma questão de gosto pessoal, a segunda é sobre a análise do objeto.
Quando analisamos um objeto de maneira imparcial (embora isso seja quase impossível), precisamos estabelecer exatamente o que deve ser analisado. Por exemplo, eu posso afirmar que, para mim, o grupo “X” faz música de péssima qualidade. Mas para uma análise imparcial, precisamos estabelecer critérios impessoais. Por exemplo, vamos estabelecer que uma música boa seja aquela onde há harmonia entre os instrumentos. Baseado neste critério podemos falar o que é música boa ou ruim. Ainda assim, essa classificação é válida apenas no “mundo daquele critério”, já que para os fãs ou detratores, a música continuará sendo boa ou ruim, respectivamente.
Muitas brigas (que começaram como uma conversinha boba, depois viraram uma discussão, enfim) advém do fato de que muitas pessoas não percebem o limite do seu próprio mundo, da sua própria realidade. Tanto o defensor de um ponto de vista quanto seu crítico se engalfinham num debate de baixo nível porque não percebem e nem admitem que sua visão do mundo pode estar errada ou, simplesmente, que ela é estritamente pessoal e impenetrável. Como vou convencer alguém que a cor azul é mais bonita que a amarela? Se talvez do ponto de vista da semiótica cada uma tenha propriedades melhores ou piores, no âmbito pessoal simplesmente nada importa a não ser a preferência do indivíduo.
Por isso eu aceito abertamente críticas a toda e qualquer opinião ou gosto que eu tenha. E por isso que sempre que pedem minha opinião eu o faço de maneira aberta e sem cerimônias. Sabe aquela colega do trabalho que fez um novo penteado que você não gostou, mas quando ela pergunta: “E aí? Gostou?” e você diz que sim apenas para não constranger? Salvo raras exceções (por exemplo, quando na verdade a pessoa não quer sua opinião e sim um apoio), digo exatamente o que penso da maneira mais respeitosa possível. Isso me faz lembrar o filme “A Invenção da Mentira”, onde as pessoas mais do que apenas conseguir dizer a verdade, falam exatamente o que pensam a todo o momento, mesmo quando não solicitadas. No filme fica claro que até a verdade pode ser suavizada para não machucar ou humilhar outras pessoas.
Quando os integrantes de uma conversa perceberem que seus gostos são apenas seus, que só tem aquele valor dentro do seu mundo, quando reconhecerem os limites das suas realidades privadas, quando perceberem que seus gostos são diferentes mas não melhores que os dos outros, conseguiremos ter conversas saudáveis, interessantes e sem gritarias. Aliás, as pessoas perceberiam que, diferente do ditado popular, gosto se discute sim.
C
É comum as pessoas se vangloriarem de possuírem determinados gostos como se isso as tornasse distintas e, até mesmo, melhores do que as outras. Lembre-se que gosto não é a mesma coisa que opinião. Enquanto opinião é resultado de um processo intelectual, gosto é uma questão mais sentimental e emocional, nem sempre subjulgada à razão, como no caso das opiniões. E como as pessoas podem achar que seu sentimento, suas emoções, seus gostos são melhores (sob qualquer aspecto) que os dos outros? Para exemplificar, na música, o roqueiro tem plena certeza de que o que ele ouve é música, enquanto o pagode é lixo musical. A recíproca também é verdadeira. Ora, uma coisa não pode ser e não ser ao mesmo tempo. Então, quem está certo? Os dois, evidentemente. Mas como?
As pessoas são singulares. Temos afinidades estreitas com algumas pessoas, mas jamais sentiremos o mundo igualmente. Logo, no mundo do roqueiro o pagode não é música. Mas esta é apenas a visão de mundo daquele indivíduo. Isso não torna essa afirmação uma verdade. Ao menos, não fora do âmbito estritamente pessoal. Perguntar “você gosta de algo?” é radicalmente diferente de perguntar “este algo é uma coisa boa ou ruim?”. A primeira pergunta diz respeito ao indivíduo e suas impressões sobre um objeto. A segunda pergunta fala do objeto em si. Enquanto a primeira é uma questão de gosto pessoal, a segunda é sobre a análise do objeto.
Quando analisamos um objeto de maneira imparcial (embora isso seja quase impossível), precisamos estabelecer exatamente o que deve ser analisado. Por exemplo, eu posso afirmar que, para mim, o grupo “X” faz música de péssima qualidade. Mas para uma análise imparcial, precisamos estabelecer critérios impessoais. Por exemplo, vamos estabelecer que uma música boa seja aquela onde há harmonia entre os instrumentos. Baseado neste critério podemos falar o que é música boa ou ruim. Ainda assim, essa classificação é válida apenas no “mundo daquele critério”, já que para os fãs ou detratores, a música continuará sendo boa ou ruim, respectivamente.
Muitas brigas (que começaram como uma conversinha boba, depois viraram uma discussão, enfim) advém do fato de que muitas pessoas não percebem o limite do seu próprio mundo, da sua própria realidade. Tanto o defensor de um ponto de vista quanto seu crítico se engalfinham num debate de baixo nível porque não percebem e nem admitem que sua visão do mundo pode estar errada ou, simplesmente, que ela é estritamente pessoal e impenetrável. Como vou convencer alguém que a cor azul é mais bonita que a amarela? Se talvez do ponto de vista da semiótica cada uma tenha propriedades melhores ou piores, no âmbito pessoal simplesmente nada importa a não ser a preferência do indivíduo.
Por isso eu aceito abertamente críticas a toda e qualquer opinião ou gosto que eu tenha. E por isso que sempre que pedem minha opinião eu o faço de maneira aberta e sem cerimônias. Sabe aquela colega do trabalho que fez um novo penteado que você não gostou, mas quando ela pergunta: “E aí? Gostou?” e você diz que sim apenas para não constranger? Salvo raras exceções (por exemplo, quando na verdade a pessoa não quer sua opinião e sim um apoio), digo exatamente o que penso da maneira mais respeitosa possível. Isso me faz lembrar o filme “A Invenção da Mentira”, onde as pessoas mais do que apenas conseguir dizer a verdade, falam exatamente o que pensam a todo o momento, mesmo quando não solicitadas. No filme fica claro que até a verdade pode ser suavizada para não machucar ou humilhar outras pessoas.
Quando os integrantes de uma conversa perceberem que seus gostos são apenas seus, que só tem aquele valor dentro do seu mundo, quando reconhecerem os limites das suas realidades privadas, quando perceberem que seus gostos são diferentes mas não melhores que os dos outros, conseguiremos ter conversas saudáveis, interessantes e sem gritarias. Aliás, as pessoas perceberiam que, diferente do ditado popular, gosto se discute sim.
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Comentários (2)

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Avatar de Anonymous
Anonymous· 265 semanas atrás
Du
Que legal este post!!!!!!
Vou ler para minha equipe de trabalho!!!
Esse assunto que parece "bobinho" realmente é causa de grandes confusões e desentendimentos se não entendidos de maneira correta.
Adorei: claro, linguagem bem acesível, com exemplos simples..
Abraço

OBS: ciatrei a fonte, claro...
0
Avatar de Anonymous
Anonymous· 265 semanas atrás
errata: citarei a fonte

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O teu mundo é de nobre e é bem diferente do meu
rente do seu
Tens na imaginação um mundo estranho que você não viveu
Teu mundo é nobreza e o meu é plebeu
Não pertence à pobreza que existe neste mundo meu 

Se não fosse a riqueza que envolve a beleza que tens no olhar
Eu seria feliz, poderia sentir suas mãos me afagar
Por eu ser muito pobre é que existe a barreira entre você e eu
O teu mundo é de nobre e é bem diferente do meu

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Meu mundo é diferente do seu
Tens na imaginação um mundo estranho que você não viveu
Teu mundo é nobreza e o meu é plebeu
Não pertence à pobreza que existe neste mundo meu 

Se não fosse a riqueza que envolve a beleza que tens no olhar
Eu seria feliz, poderia sentir suas mãos me afagar
Por eu ser muito pobre é que existe a barreira entre você e eu
O teu mundo é de nobre e é bem diferente destel#ixzz3VhqHhJ0
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