Monday, February 06, 2017

Da. ANALITA

Sempre achei minha mãe uma mulher diferente. Sabia que havia perdido os pais aos doze anos e sentia nela um certo espírito de combate, de conquista.

Observei que ela não era daquelas confeteiras, que habitualmente as mulheres o são, também não era de enfeitar mesas, ao tricô só aderiu bem mais tarde; ou seja, além de não ser submissa, era a tração (força) determinante de nossa família.

Sempre teve a sabedoria da vida, observava muito. Na verdade não era fácil envolvê-la ou dela ocultar algo.

O que ela nos falava vinha de uma severa racionalidade, também boa conselheira em assuntos profissionais o que somava-se ao sexto sentido feminino.

Da. Analita não era de fugir, de se esconder, sempre foi forte no trabalho e nas normas familiares, pois tinha muitos filhos  para cuidar e tantas contas a pagar.

A gente agradece muito por ter tido a senhora como MÃE.