Reconhecer nossos equívocos não é tarefa fácil, mesmo porque isto exige humildade.
Um exemplo comum acontece muito na fiscalização de trânsito quando somos pegos em alguma infração. A primeira coisa que se diz ao agente de trânsito é: "Quebra o galho aí!", quando na verdade o correto seria: "Sr. policial, fui pego cometendo uma falta. Sou culpado. Não tenho desculpas nem justificativas!"; isto é uma atitude magnânima. Então em vez de discutir, confesse que Ele está absolutamente certo e você absolutamente errado, portanto quando perceber que será objeto de uma reprimenda, antecipe-se e faça a autocrítica, o que é muito melhor do que ouvir uma condenação vindas de lábios alheios. Quando assim procedemos, o outro poderá ter mais facilmente uma atitude generosa ou de perdão e até poderá minimizar a dimensão do nosso erro. Portanto, não há nenhuma vergonha em reconhecer-se culpado.
Assim, nunca perca uma oportunidade para fazer a análise de seu equívoco e até gostará desta experiência. A satisfação em se ter coragem de admitir o próprio erro, de certa forma, alivia a nossa sensação de culpa.
Podemos concluir que lidar com uma situação tensa e não ficar criando álibis para justificar culpas, pois reconhecer seus erros (o que é uma raridade) mostra-se ato de nobreza, pois existe muita sublimidade, coragem e hombridade na admissão de um engano ou equívoco.
Reconheçamos nossos erros sem demora pois, pela luta, você jamais conseguirá muito, mas, pela condescendência, conseguirá sempre mais do que espera.
Fonte de Pesquisa: Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas - Dale Carnegie
